terça-feira, novembro 14, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
O Quintal
Estivemos lá no sábado, para a abertura da loja, e hoje passei para tirar umas fotos, embora o tempo não se prestasse a isso e não ficaram grande coisa :) A loja da Mónica está linda e tem artigos muito bem escolhidos (e biológicos!). Tem um jardim (o quintal!) atrás, que servirá de paisagem a quem quiser ir lá tomar chá (a parte "salão de chá" estará pronta em breve).`Fica na Rua do Rosário, no 177. Entretanto, a notícia da aventura dela já circulou, saiu no jornal e um dia destes a Mónica vai aparecer no Portugal no Coração. Ela protesta pois frente às câmaras é como um peixe fora de água. Mas a gente adora-a de qualquer maneira :)
domingo, novembro 05, 2006
terça-feira, outubro 31, 2006
O terceiro preceito
Isn't the secret intent of this great Earth,
when it forces lovers together,
that inside their boundless emotion all things may shudder with joy?
Rainer Maria Rilke
O terceiro preceito - bem, isto dava um bom nome para um filme! Os cinco preceitos são regras básicas de treinamento observadas pelos budistas laicos. Temos estado a "revisitá-los" ao contrário (começámos com o quinto) nas sessões das quartas da UBP. Referi o quarto (a fala) e agora gostava de mencionar o terceiro, "Eu tomo o preceito de abster-me de comportamento sexual impróprio". Do ponto de vista do budismo a sexualidade é uma energia, uma força poderosa nas nossas vidas. Como com qualquer outro fenómeno, precisamos de estar atentos e aprender a usar essa energia habilmente. Para as pessoas sem votos monásticos, este preceito segue a linha directriz de qualquer acção, o princípio de não causar dano ou sofrimento, neste caso frequentemente expresso por honrar os nossos compromissos. Não se trata aqui de puritanismo, pois a via de Buda é essencialmente muito pragmática e o sexo gozava de muito boa saúde na Índia antiga. E precisamente porque a energia sexual era compreendida como sendo um elemento dinâmico na vida das pessoas, faz sentido incluí-la no contexto do caminho espiritual.
Basicamente, haverá duas formas "hábeis" de usar esta energia - como objecto de atenção, o que nos ajudará a reconhecer a natureza do desejo, ou como força transformadora, que é o método tântrico.
Ao usar a energia sexual como um qualquer outro objecto de atenção, podemos ver o quanto o desejo sexual pode está presente na mente e também que, como tudo o resto, como qualquer outro fenómeno, é transitório. A percepção libertadora pode vir de percebermos que não temos de fazer nada para que o desejo desapareça. Se nos sentarmos e observamos, veremos que o desejo vem e finalmente vai por si mesmo. Desta forma somos menos conduzidos pela força dos nossos desejos, não pensando que a nossa felicidade depende da sua satisfação. Podemos desfrutar dos prazeres dos sentidos quando surgem, mas deixamos de ser dominados por eles e estes deixam de ser a causa de acções prejudiciais.
O método tântrico fundamenta-se no conhecimento e na aplicação da energia. No Budismo, os Tantra fazem parte das escolas do Vajrayana desenvolvido no Tibete e Shingon no Japão. A palavra Tantra, continuum, refere-se à natureza da energia no seu estado primordial, que se manifesta sem interrupção. O domínio das energias do corpo, das emoções e da mente não é visto no Budismo como um fim em si mesmo mas como um meio para a realização do objectivo último de reconhecer a verdadeira natureza da realidade e poder dessa forma ajudar todos os seres, segundo o ideal do Bodhisattva. Subjacente ainda à prática dos Tantra, está a ideia de que certo tipo de práticas e ensinamentos, porventura mais simples, já não se aplicam a uma idade decadente (Kaliyuga) como aquela em que vivemos, em que têm de ser usados meios mais directos para a compreensão da realidade. Mas no Ocidente geralmente há aquela atitude de se querer a prática "mais elevada", o que apenas mostra uma completa incompreensão do caminho. De qualquer forma, não é uma questão de encontrar a prática mais "elevada" num sentido abstracto, mas aquela de que precisamos, que corresponde àquilo que honestamente somos, e que traz resultados... tangíveis.
Um texto que sempre achei interessante e inspirador, é o Red Thread of Zen, de Subhana Barzaghi, e que basicamente diz "We do not need to block our sexual energies, nor do we need to be a slave to them."
when it forces lovers together,
that inside their boundless emotion all things may shudder with joy?
Rainer Maria Rilke
O terceiro preceito - bem, isto dava um bom nome para um filme! Os cinco preceitos são regras básicas de treinamento observadas pelos budistas laicos. Temos estado a "revisitá-los" ao contrário (começámos com o quinto) nas sessões das quartas da UBP. Referi o quarto (a fala) e agora gostava de mencionar o terceiro, "Eu tomo o preceito de abster-me de comportamento sexual impróprio". Do ponto de vista do budismo a sexualidade é uma energia, uma força poderosa nas nossas vidas. Como com qualquer outro fenómeno, precisamos de estar atentos e aprender a usar essa energia habilmente. Para as pessoas sem votos monásticos, este preceito segue a linha directriz de qualquer acção, o princípio de não causar dano ou sofrimento, neste caso frequentemente expresso por honrar os nossos compromissos. Não se trata aqui de puritanismo, pois a via de Buda é essencialmente muito pragmática e o sexo gozava de muito boa saúde na Índia antiga. E precisamente porque a energia sexual era compreendida como sendo um elemento dinâmico na vida das pessoas, faz sentido incluí-la no contexto do caminho espiritual.
Basicamente, haverá duas formas "hábeis" de usar esta energia - como objecto de atenção, o que nos ajudará a reconhecer a natureza do desejo, ou como força transformadora, que é o método tântrico.
Ao usar a energia sexual como um qualquer outro objecto de atenção, podemos ver o quanto o desejo sexual pode está presente na mente e também que, como tudo o resto, como qualquer outro fenómeno, é transitório. A percepção libertadora pode vir de percebermos que não temos de fazer nada para que o desejo desapareça. Se nos sentarmos e observamos, veremos que o desejo vem e finalmente vai por si mesmo. Desta forma somos menos conduzidos pela força dos nossos desejos, não pensando que a nossa felicidade depende da sua satisfação. Podemos desfrutar dos prazeres dos sentidos quando surgem, mas deixamos de ser dominados por eles e estes deixam de ser a causa de acções prejudiciais.
O método tântrico fundamenta-se no conhecimento e na aplicação da energia. No Budismo, os Tantra fazem parte das escolas do Vajrayana desenvolvido no Tibete e Shingon no Japão. A palavra Tantra, continuum, refere-se à natureza da energia no seu estado primordial, que se manifesta sem interrupção. O domínio das energias do corpo, das emoções e da mente não é visto no Budismo como um fim em si mesmo mas como um meio para a realização do objectivo último de reconhecer a verdadeira natureza da realidade e poder dessa forma ajudar todos os seres, segundo o ideal do Bodhisattva. Subjacente ainda à prática dos Tantra, está a ideia de que certo tipo de práticas e ensinamentos, porventura mais simples, já não se aplicam a uma idade decadente (Kaliyuga) como aquela em que vivemos, em que têm de ser usados meios mais directos para a compreensão da realidade. Mas no Ocidente geralmente há aquela atitude de se querer a prática "mais elevada", o que apenas mostra uma completa incompreensão do caminho. De qualquer forma, não é uma questão de encontrar a prática mais "elevada" num sentido abstracto, mas aquela de que precisamos, que corresponde àquilo que honestamente somos, e que traz resultados... tangíveis.
Um texto que sempre achei interessante e inspirador, é o Red Thread of Zen, de Subhana Barzaghi, e que basicamente diz "We do not need to block our sexual energies, nor do we need to be a slave to them."
sábado, outubro 28, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
Companheiros de Viagem
Esta tenho de agradecer ao Sagara, se não fosse por ele querer ver o filme este fim-de-semana, teria deixado passar a Verdade Inconveniente no cinema. Não me aborrece que o Al Gore apareça segundo alguns como o mítico herói americano que cai, levanta-se e vai salvar o mundo. O mundo bem precisa de heróis. Todos temos de ser heróis. Ou que, segundo outros, ele esteja a fazer pré-campanha eleitoral, isso não transparece no filme, mas de qualquer forma se estivesse, ainda bem! É cada vez mais necessária a consciencialização de que "estamos todos nisto", de que o que eu faço mexe com a vida do vizinho, mas também tem implicações planetárias. Robert Thurman, um praticante e erudito do Budismo tibetano, dá um bom exemplo de como a nossa própria felicidade está inextrincavelmente ligada com a dos outros. Ele sugere que imaginemos estar numa carruagem do metro cheia de gente – para o resto das nossas vidas! Esta imagem é muito poderosa ao mesmo tempo que muito simples. Naturalmente, algumas pessoas estão bastante contentes sentadas ali, a ler o jornal ou a comer umas sandes. Outras estão agitadas, preocupadas, ou zangadas por uma razão ou outra, criando muita tensão na carruagem. Atendendo a que estes são os nossos companheiros para toda a viagem e não simplesmente até à próxima paragem, qual é a actuação mais inteligente? O que trará a maior felicidade? Obviamente, se de alguma maneira podermos aliviar a aflição dos nossos companheiros de viagem, qualquer que ela seja, todos vão usufruir dessa atmosfera mais calorosa e harmoniosa. A nossa felicidade depende em sentido último da felicidade dos outros. Da mesma forma, as condições que criamos para este planeta são as condições que estamos a criar para todos, no imediato. A questão do aquecimento global nem sequer é algo que possamos passar como uma má herança para a geração seguinte. Vamos ter de lidar com ela já. Muitas vezes esquecemos que estamos nesta viagem juntos.
quarta-feira, outubro 18, 2006
Amaravati
Há pessoas que gostariam de fazer uma estadia num mosteiro budista, ficar uma temporada mais ou menos breve (ou mais ou menos longa!), ou mesmo, alguns indagam sobre a possibilidade de tomar votos como monge. Uma excelente possibilidade no Ocidente é o Mosteiro Amaravati. Fica a cerca de 50 km a norte de Londres (e hoje em dia arranjam-se viagens para Londres muito baratas) e tem todas as condições para uma vida monástica ou simplesmente para uma breve passagem pela vida de mosteiro, estando mesmo assim plenamente integrado no mundo ocidental. Ajahn Sumedho, o responsável, é uma figura poderosíssima e um dos professores, Ajahn Nyanarato, já deixou entre nós a memória de uma figura doce e luminosa. O site deles é muito bonito e já se sente lá o Outono em plena força:)
terça-feira, outubro 17, 2006
O que é um retiro?
Um retiro é uma oportunidade de clarificar e aprofundar o que é realmente essencial para cada um de nós. Num retiro budista, tentamos criar as condições exteriores e interiores que nos permitem afastar-nos da agitação e dispersão da nossa rotina, de forma a podermos realmente descontrair e abrir. O ambiente envolvente, as práticas de harmonização corpo-mente, as refeições vegetarianas, o diálogo, o silêncio, reflectem esta procura de uma maior simplicidade e este processo de redescoberta de nós mesmos.
Com o desenrolar do retiro, atenuam-se as barreiras que separam o eu, o outro, o mundo. À medida que nos soltamos, a tranquilidade e a quietude dá lugar a mais disponibilidade, amplitude, alegria e mesmo gratidão. A tranquilidade faz emergir a apreciação pelas pequenas coisas e os gestos simples – os sons, os sabores, os cheiros, as sensações, o estar consigo, o estar com os outros.
Um retiro oferece a oportunidade de experienciar a vida de uma forma mais leve e receptiva. Ao estarmos mais atentos e conscientes de tudo, das nossas relações de interdependência com os outros, refinamos a nossa habilidade para nos ocuparmos de nós, dos outros e do mundo, com mais compaixão e sabedoria.
Próximo retiro organizado pela UBP:
Integração: corpo, mente e fala
Retiro com Sagarapriya – 11/12 de Novembro
Mais informações no site da UBP. Para quem quer conhecer algo mais sobre Sagarapriya, mais algumas informações, aqui.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Frutos de Outono
Adoro os frutos de Outono, as romãs, as castanhas, os diospiros... as cores e a poesia de um tempo em que "os dias são mais pequenos e as noites são maiores", "as andorinhas e outras aves vão para países mais quentes", em que "os castanheiros dão castanhas" e "os homens pisam as uvas e cantam nos lagares"...
O miso
Domingo "japonês" na UBP. Fizemos sopa de miso (que eu adoro), sushi, arroz salteado com legumes e tempura. Nunca é demais falar das qualidades do miso. O miso é uma pasta de soja (e/ou cereais) fermentada, por isso é um alimento vivo que contém enzimas vivas que ajudam a digestão. É também uma boa fonte de proteínas e vitamina B, o que ajuda limpar o corpo das radiações e da nicotina! Foi sempre considerado na China e no Japão como um ingrediente com propriedades curativas e parece que não se enganavam! Uma sopa de miso é uma óptima maneira de começar o dia! (um pouco diferente da torrada e meia-de-leite, pois! :) A sopa é muito fácil de fazer: basta fazer um caldo com alga kombu (vende-se nas lojas de produtos naturais), depois de ferver, apaga-se o lume e junta-se uma parte de miso branco e miso mais escuro (o miso branco é o de gosto mais "suave") que se diluiu previamente em água quente.
Como são elementos vivos, as bactérias e os fermentos do miso perdem as suas propriedades quando são submetidos a altas temperaturas, por isso não se deixa ferver o miso. Na tigela, colocamos o tofu, cebolinho, eventualmente algas wakame, ou outras. Pomos o caldo quente por cima destes ingredientes, e está feito! Claro, se usar alho francês, convém aferventá-lo primeiro no caldo.
Como são elementos vivos, as bactérias e os fermentos do miso perdem as suas propriedades quando são submetidos a altas temperaturas, por isso não se deixa ferver o miso. Na tigela, colocamos o tofu, cebolinho, eventualmente algas wakame, ou outras. Pomos o caldo quente por cima destes ingredientes, e está feito! Claro, se usar alho francês, convém aferventá-lo primeiro no caldo.
sábado, outubro 14, 2006
Francesinha aromática
Ontem o Lécio fez-nos a receita "dele" de francesinha. Estava deliciosa. O que mais gostei foi que a receita não tentava imitar as francesinhas tradicionais, pois parece-me um mau ponto de partida. É evidente que o seitan nunca imitará a carne e a salsicha de soja nunca imitará seja lá o que for que pretende imitar. Por isso mesmo o nosso chef chama-a "francesinha aromática", pois trata-se de outros sabores... e texturas.
O molho de tomate foi feito com verdadeiros tomates (e não daqueles de lata), azeite, cebola, piri-piri (q.b.) manjericão (que se junta no final). As fatias foram barradas com maionese, embora eu não ache que isso seja absolutamente necessário (mas há sempre fãs!). O recheio é de cogumelos (fizemos com cogumelos de Paris e shitake cortados em quatro, e ficou realmente muito bem - não esquecer de demolhar os shitake previamente). Os cogumelos salteiam-se antes de juntar ao resto dos legumes para eliminar as toxinas, diz o chef. Quanto ao recheio de legumes: salteia-se em azeite alho francês cortado às rodelas finas, junta-se beringela e courgette cortadas aos cubos e só depois se juntam os cogumelos (e, claro, tempera-se com sal). Para montar as francesinhas, uma fatia de pão de forma, o recheio de legumes, e depois cenoura ralada e rúcula. Outra fatia de pão, o queijo por cima, que vai a derreter ao forno. No final, ao servir, o molho de tomate bem quente! Fantástico! e muito divertido! É claro, a partir daqui pode-se inventar o que se quiser!
O molho de tomate foi feito com verdadeiros tomates (e não daqueles de lata), azeite, cebola, piri-piri (q.b.) manjericão (que se junta no final). As fatias foram barradas com maionese, embora eu não ache que isso seja absolutamente necessário (mas há sempre fãs!). O recheio é de cogumelos (fizemos com cogumelos de Paris e shitake cortados em quatro, e ficou realmente muito bem - não esquecer de demolhar os shitake previamente). Os cogumelos salteiam-se antes de juntar ao resto dos legumes para eliminar as toxinas, diz o chef. Quanto ao recheio de legumes: salteia-se em azeite alho francês cortado às rodelas finas, junta-se beringela e courgette cortadas aos cubos e só depois se juntam os cogumelos (e, claro, tempera-se com sal). Para montar as francesinhas, uma fatia de pão de forma, o recheio de legumes, e depois cenoura ralada e rúcula. Outra fatia de pão, o queijo por cima, que vai a derreter ao forno. No final, ao servir, o molho de tomate bem quente! Fantástico! e muito divertido! É claro, a partir daqui pode-se inventar o que se quiser!
sexta-feira, outubro 13, 2006
Memórias...
Às vezes ainda penso em Bruxelas... Bruxelas está ligada ao meu filho ainda pequeno. Por isso penso em todos os lugares em que ia com ele, penso no Parvis de St Gilles, onde ia ao mercado de manhã comprar legumes e especiarias a italianos e árabes, penso nas lavandarias, onde se conheciam pessoas de todos os estilos, penso nas lojas italianas e na padaria portuguesa onde se compram pastéis de nata (aqui só tenho padarias portuguesas, mas não é a mesma coisa!), e penso nas braderies, quando as ruas se enchem de toda as velharias (e outras!) que as pessoas têm em casa e se fazem descobertas fabulosas, penso na biblioteca da livraria "esotérica" da Chaussée de Charleroi, onde durante um ano fui buscar livros praticamente de graça (entretanto a biblioteca acabou), penso na livraria de Banda Desenhada da Chaussée d'Ixelles, nos museus e nas galerias de arte, penso nas casas e arquitectura art nouveau , nos jardins um pouco por todo o lado (sem falar do Bosque!)... e nos canteiros na cidade... e penso que foi dos sítios onde fui mais feliz. Mas é verdade que quando os vivemos, esses momentos não nos parecem tão especiais. Somos bichos muito esquisitos.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Tara Branca com Guarda-Sol
Ela irradia luz. Com o Guarda-sol como mandala Samaya protege todos os seres.
Na Índia, os nobres e alguns monges usavam o guarda-sol para se protegerem do sol. O guarda-sol é um dos sete tesouros (paramitas) e um dos oito signos auspiciosos. Segundo a tradição, ajuda a eliminar os pensamentos negativos e simboliza as virtudes budistas a brilhar em todos os seres.
Hoje a luz de Tara parece suave e a sombra do guarda-sol repousante.
E a imagem é de um pintor russo de arte budista tibetana:) Nick Dudka
Na Índia, os nobres e alguns monges usavam o guarda-sol para se protegerem do sol. O guarda-sol é um dos sete tesouros (paramitas) e um dos oito signos auspiciosos. Segundo a tradição, ajuda a eliminar os pensamentos negativos e simboliza as virtudes budistas a brilhar em todos os seres.
Hoje a luz de Tara parece suave e a sombra do guarda-sol repousante.
E a imagem é de um pintor russo de arte budista tibetana:) Nick Dudka
terça-feira, outubro 10, 2006
segunda-feira, outubro 09, 2006
Dizer sim
Dizer sim é outra forma de dizer "deixar estar", "deixar ser" (let be), talvez um pouco diferente de "deixar ir" (let go). "Let be", dar lugar a que as coisas sejam como são é por vezes interpretado como passividade ou mesmo indiferença, mas é realmente o contrário. Deixar estar, dizer sim, é uma abertura, é uma inclusão, é estar pronto a agir quando for necessário. E a não-agir.
Mais, aqui: Percorrer o caminho. Mas também aqui: Just Walking e aqui!
Fotos do fim-de-semana com a Amy:
Mais, aqui: Percorrer o caminho. Mas também aqui: Just Walking e aqui!
Fotos do fim-de-semana com a Amy:
Sabor a Zen
Convido-vos para a sessão de meditação a reiniciar no próximo sábado dia 14, às 18h, com sabor a Zen. A ideia é sentar, parar um bocado, tomar um chá calmamente, ler um texto, partilhar alguma coisa... uma palavra, o silêncio, estar bem.
Morada: UBP Rua da Restauração, 463, 2.º Porto
Em Lisboa, será em horário ainda a anunciar.
Morada: UBP Rua da Restauração, 463, 2.º Porto
Em Lisboa, será em horário ainda a anunciar.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Casa Viva
Os últimos dois dias foram muito cheios, mas vou começar pelo fim, pois a memória das cores, das formas, dos cheiros está mais próxima. Estivemos na Casa Viva - a Lucinda, a Cláudia, a Carla... e eu. A minha prioridade era ver a exposição do Tomás, claro está *he he*, mas também a casa, o projecto e afinal o que era isso de gente sem patente. O descerrar do martelo foi ao som da Odisseia no Espaço, o teatro/debate “o martelo de s. joão sugai® e os direitos de autor” teve muita piada, segundo a Lucinda - que eu distraí-me com outras coisas. Face à pretensão por parte da sugai® de ficar com a patente das notas de música, alguém muito pertinentemente perguntou se quando está no duche a cantar, se tem de pagar direitos de autor - parece que se houver público, sim. Mais tarde li alguns dos flyers sobre o copyleft, e fiquei "cliente" :) Como dizem os brasileiros, amei! No final, tomei uma cházinho verde (Comércio Justo!) e bolo de laranja (não, ainda não comecei a experiência vegan!!:)
Ficam algumas fotos: espero que dê vontade de aparecer por lá! Mais fotos aqui!
Ficam algumas fotos: espero que dê vontade de aparecer por lá! Mais fotos aqui!
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