Desafios

Vamos iniciar na próxima quinta-feira sessões de meditação das 7h às 8h da manhã (que decorrerão de segunda a sexta) na UBP Porto, Rua da Restauração, 463, 2.º Para quem em problemas de disciplina, é sem dúvida um desafio. Felizmente não sou dorminhoca :)

No último fim-de-semana, workshops de introdução à meditação em Custóias, no dojo do Cláudio, e em Coimbra, na casa da Maria Amélia. Foi bom praticar.

êxtase

Eu queria ficar parada este momento

e que este momento durasse eternamente

Ouviria as gargalhadas dos deuses

Ficaria queda

translúcida

ficaria toda

Iria parar entre um respirar

e ficar aí quieta

baloiçando entre

Poderia dizer uma palavra

e não dizia

Poderia voltar a inspirar

e esquecia-me.

Poderia sorver desse prazer

sentia-o a aflorar os lábios

e tudo seria intensidade

presença. E só.

Não precisava de ir mais longe

não precisava de ser tão próximo.

Esse momento

era um lugar

que percorria sem saber que havia distâncias.

a sós

eu não estou a recitar um mantra, o mantra recita-se através de mim... e chama-se alegria

um instante

e passas através dos sonhos
sei que tenho escondido, em qualquer memória, numa dobra do tempo, o teu verdadeiro nome

à sombra da árvore do Bodhi

Curso de Introdução ao Budismo

~ à sombra da árvore de Bodhi

com Margarida Cardoso

I. Pôr-se a caminho: desenvolver as cinco faculdades espirituais (convicção, esforço, atenção plena, concentração e sabedoria) e as suas causas.

II. Lidar com os obstáculos: os dez exércitos de Mara.

III. Sentar-se à sombra da árvore de Bodhi: os sete factores para a iluminação

IV. Atravessar para a outra margem: as seis paramitas ou seis portas para a acção.

Datas e horário: segundas-feiras de Junho, das 20h30 às 22h (início 4 de Junho)

Orientação: Margarida Cardoso. Praticante do Budismo desde 1985, ano em que se integrou na vida comunitária na escola de Budismo Tibetano, recebeu entretanto ensinamentos de mestres de várias tradições budistas. Actualmente pratica Zen sob a orientação de Sensei Amy Hollowell. Recebeu a formação de instrutora de meditação Samatha-Vipasyana do Instituto Karma Ling. É presidente da delegação do Porto da União Budista Portuguesa.

Nota: estas sessões podem ser frequentadas por principiantes ou por pessoas que já tenham tido uma introdução teórica à via do Buda.

A alma do astrólogo

Hoje fui ter a este artigo Mapping the Psyche, do meu site de astrologia favorito, e logo o início é prometedor :) Eu também faço parte da lista daqueles que passaram anos a resistir à Astrologia. Só me "atrevi" a espreitar debaixo do véu porque um dia tive de saber mais, mais para além de tudo o que já sabia, de ir à raiz. E a astrologia permitiu-me responder à pergunta que me queimava - "porque é que isto me está a acontecer?"

"Over the years of teaching introduction courses in astrology, I have often wondered why, in this day and age, when we should know better, so many of us continue to be drawn to astrology. When I ask a new group of students what brought them here at this time in their lives, I often get the impression that they have not chosen astrology but that it has chosen them. It is not uncommon to hear students say that they have been interested in astrology for years and, in a sense, have been resisting it for years, but have found that, in the end, it won’t go away. And so we eventually find ourselves in a class, not really knowing what it will mean to us, if anything, or where it will take us, because something in us has decided that it is time to learn.

These classes are for that ‘something’ in us which I have gradually come to think of as a kind of shamanic calling. Could it be that astrologers are actually ‘chosen for their role by the spirits of the universe’? Certainly, many of us have experienced the standard signatures of the shamanic calling: that astrology comes upon us in spite of ourselves; that we often attempt to avoid making a commitment to astrology, for the very good reason that astrology is a demanding vocation which we sense will change our lives forever; that as we become mediators between the worlds, with one foot in the other realms, we can no longer live fully in the world. Ultimately astrology is not a technique but an initiation into a way of life which, because of its mysterious familiarity, often feels like a coming home."

Continuo a tentar fugir da Astrologia. Primeiro porque, desde o princípio, percebi que a via dos astros não é como tirar uma licenciatura em Farmácia ou Tradução - no final recebemos o diploma e já está. É um caminho para a vida. E depois porque é uma via sagrada. E por vezes isso é assustador. Um dia li um artigo fantástico, que nunca esqueci - The Astrologer's Soul. Ele começa o artigo desta forma: eu não escolhi a astrologia, a astrologia escolheu-me. Eu tenho sido infiel.

Limpar o espaço

Tenho andado agarradinha aos livros da Karen Kingston e até já pus o meu filho a ler um deles (Clear Your Clutter with Feng Shui) - como resultado estou a dar cara nova à minha casa, e, já agora, aos blogues em que participo. Não preciso de olhar para o trânsito de Júpiter. Só pode estar a entrar na minha casa IV. Nestas coisas a astrologia é uma ciência exacta :)

Abertura

Acabei de chegar de Braga. Estive num encontro para partilhar algumas ideias sobre o budismo no CAB. Foi inesperado. Ao entrar, o mesmo ambiente de um círculo de partilha, e por isso, de certa forma, senti-me acolhida. A busca pode ter vários sabores.