quarta-feira, março 05, 2008
Tempo de mudança
Esta última semana trouxe consigo o sabor da impermanência de uma forma mais premente. A Lucinda, uma amiga muito especial, morreu, e eu mesma, de uma certa forma, também morri. Que o local da cerimónia da "minha morte anunciada" fosse iguamente o local de uma devoção particular da Lucinda, o Menino Jesus de Praga, foi mais uma daquelas coincidências que dão mais sentido (ou não) a tudo o que acontece. Tempo de mudança, de mudar de nome, de mudar talvez algo mais. Em todo o caso, agora vou recomeçar como Chimalis. E celebrar a vida.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
És a luz
Hoje partiu a Lucinda, uma grande amiga e praticante, um ser muito bonito e íntegro, que nos inspirava a todos. A sua luz continua a inspirar-nos.
ATTA DIPA és a própria Luz
VIHARATHA confia em ti
ATTA SARANA em nada mais
ANANNA SARANA
DHAMMA DIPA o Dharma é a Luz
DHAMMA SARANA confia no Dharma
ANANNA SARANA em nada mais
ATTA DIPA és a própria Luz
VIHARATHA confia em ti
ATTA SARANA em nada mais
ANANNA SARANA
DHAMMA DIPA o Dharma é a Luz
DHAMMA SARANA confia no Dharma
ANANNA SARANA em nada mais
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Veio hoje no JOGO
Os ciclos da Semente
Aproveitei ter comprado pela primeira vez na vida o Jogo para ler um artigo muita bem escrito sobre "el comandante" (Fidel), de uma jornalista nossa conhecida :) Ultimamente tenho apanhado vários documentários na televisão sobre Cuba, e a excelência da Medicina cubana foi o tema do último. Não cheguei a ouvir o Fidel quando ele esteve cá no Norte. Disseram-me que cá ele "botou" um discurso telegráfico: demorou 3 horas.
"Um ‘blog’, um ‘site’, uma loja ‘online’, um curso. A comunidade gerada no Grande Porto (e no país) em torno do culto das ervas aromáticas e das pequenas culturas biológicas cresce a olhos vistos. O que normalmente não me comoveria muito se, ainda esta semana, uma amiga minha não houvesse trazido do Ikea umas sementes de basílico, semeado aquilo num vaso e ficado chateada por, nessa mesma noite, ainda não ter nascido nada. Decididamente, precisamos de voltar à terra. Vá a www.raizes.org, www.cantinhodasaromaticas.pt ou www.blogdoquintal.blogspot.com e inscreva-se no curso de Ideias Sustentáveis. De Março a Junho, a € 15 a sessão. Há muita gente a ganhar dinheiro e prestígio à custa de uma certa ideia de “ambiente”. Não é o caso. E, quando não é o caso, é nobre." Joel Neto, o Jogo
Aproveitei ter comprado pela primeira vez na vida o Jogo para ler um artigo muita bem escrito sobre "el comandante" (Fidel), de uma jornalista nossa conhecida :) Ultimamente tenho apanhado vários documentários na televisão sobre Cuba, e a excelência da Medicina cubana foi o tema do último. Não cheguei a ouvir o Fidel quando ele esteve cá no Norte. Disseram-me que cá ele "botou" um discurso telegráfico: demorou 3 horas.
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ambiente,
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notícias
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Se for possível, manda-me dizer
Se for possível, manda-me dizer:
- É lua cheia. A casa está vazia -
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
Tão longo como a noite. Se é verdade
Que sem mim só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados, manda-me dizer:
- É lua nova -
E revestida de luz te volto a ver.
Hilda Hilst
- É lua cheia. A casa está vazia -
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
Tão longo como a noite. Se é verdade
Que sem mim só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados, manda-me dizer:
- É lua nova -
E revestida de luz te volto a ver.
Hilda Hilst
Hoje quis recordar isto
The Tao that can be told is not the eternal Tao;
The name that can be named is not the eternal name.
'Nothingness' is the beginning of heaven and earth.'
Oneness' is the mother of everythings.
Ever desireless, one can see the mystery.
Ever desiring, one can see the manifestations.
These two spring from the same source but differ in name;
this appears as darkness.
Darkness within darkness.
The gate to all mystery.
—(Gia-Fu Feng & Jane English, 1972).
The name that can be named is not the eternal name.
'Nothingness' is the beginning of heaven and earth.'
Oneness' is the mother of everythings.
Ever desireless, one can see the mystery.
Ever desiring, one can see the manifestations.
These two spring from the same source but differ in name;
this appears as darkness.
Darkness within darkness.
The gate to all mystery.
—(Gia-Fu Feng & Jane English, 1972).
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Mais fotos :)
No Quintal, a Mónica colocou mais umas fotos do mini-curso de cozinha vegetariana :) Na última sessão, como estava bom tempo, almoçámos cá fora. Fantástico! Depois aproveitei a boleia da Leonor Moreira para ir conhecer o Cantinho das Aromáticas. Não resisti a uma caixa cheia de plantas (incluindo esteva, só por causa da nostalgia dos montes algarvios)!
terça-feira, fevereiro 12, 2008
sábado, fevereiro 09, 2008
Cozinha vegetariana
Hoje tivemos a última sessão do mini-curso de introdução à cozinha vegetariana que realizei no Quintal. Fotos das sessões :) Nas fotos, um menu de tofu, legumes salteados, arroz terra. A repetir :)
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
O amor leva tempo
Por motivos profissionais estive a ler um dossier sobre o sentido do amor que apareceu na Máxima (muito bem feito por sinal!). Nele está incluído um apontamento sobre amor e marcas que achei piada ler (e nele faço sempre uma paragem quando chego ao ponto "o amor leva tempo" - wow, é tão verdade! e por isso mesmo agora parece ser mais difícil - não temos tempo para o tempo)
Amor e marcas
• Kevin Roberts, CEO mundial da agência de publicidade Saatchi & Saatchi, defende que o amor é o caminho para as empresas
• Num cenário em que as marcas perderam a sua essência, achou que o amor era a única maneira de aliviar a febre emocional e criar novos tipos de relacionamentos de que as marcas precisavam
• Lançou o conceito de Lovemarks, que não são propriedade dos fabricantes, dos produtores, das empresas. São das pessoas que as amam
• Baseou-se na sua experiência e na sua intuição, mas também em seis verdades sobre o amor:
1. Os seres humanos precisam de amor. Senão, morrem
2. Amar significa mais do que gostar muito
3. O amor diz respeito a corresponder, aplica-se a um sentir intuitivo, delicado
4. Quem e o que amamos é o que importa
5. O amor leva tempo
6. O amor não pode ser comandado ou exigido
Amor e marcas
• Kevin Roberts, CEO mundial da agência de publicidade Saatchi & Saatchi, defende que o amor é o caminho para as empresas
• Num cenário em que as marcas perderam a sua essência, achou que o amor era a única maneira de aliviar a febre emocional e criar novos tipos de relacionamentos de que as marcas precisavam
• Lançou o conceito de Lovemarks, que não são propriedade dos fabricantes, dos produtores, das empresas. São das pessoas que as amam
• Baseou-se na sua experiência e na sua intuição, mas também em seis verdades sobre o amor:
1. Os seres humanos precisam de amor. Senão, morrem
2. Amar significa mais do que gostar muito
3. O amor diz respeito a corresponder, aplica-se a um sentir intuitivo, delicado
4. Quem e o que amamos é o que importa
5. O amor leva tempo
6. O amor não pode ser comandado ou exigido
terça-feira, fevereiro 05, 2008
Ainda sobre o "Eu, vegetariano"
Ainda a propósito da reportagem Sic/Visão de Janeiro:
Viva,
No contexto do programa 100% vegetal que foi transmitido ontem pela Sic, hoje de manhã tomei a iniciativa de enviar uma mensagem à médica que acompanhou o jornalista-cobaia, à equipa de jornalistas da SIC e a mesma com conhecimento à Associação Vegetariana Portuguesa. Entretanto, vendo a quantidade de iniciativas neste sentido, decidi partilhar a minha carta com os outros que também viram naquele programa um exercício de pseudo-jornalismo sensacionalista caçador de audiências que se aproveitou de um preconceito antigo.
A saber:
- O Centro Vegetariano
- A Associação Pelos Animais
A quem desejar manifestar a sua opinião, ficam os contactos:
Dr.ª Isabel do Carmo, Hospital de Stª Maria, Equipa de Endocrinologia - hospitaldesantamari a@hsm.min- saude.pt
Equipa de Reportagem: Director (Alcides Vieira) e Jornalista (Raquel Marinho) - atendimento@ sic.pt
Deixo abaixo a minha mensagem, entretanto corrigida depois de ter acesso às análises mais detalhadas feitas ao 'cobaia'. Um abraço verde, estaladiço, cozido a vapor, que até pode ter falta de B12 (não tem) mas não se deixa levar por preconceitos.
Rita
------------ --------- --------- --------- --------
Exm.ªs Sr.s,
Envio este email ao cuidado da Dr.ª Isabel do Carmo de Hospital de Stª Maria, dos responsáveis pelo programa Grande Reportagem da Sic e da Associação Vegetariana Portuguesa.
Escrevo-vos na qualidade de Bióloga, e bastante desagradada com o que vi na Grande Reportagem 100% Vegetal, ontem, Domingo dia 13 de Janeiro. A médica nutricionista que acompanhou o percurso do jornalista prestou um serviço de desinformação que, saído da boca de um representante da classe médica no horário nobre, contribuiu para convencer ainda mais a sociedade portuguesa a não ter uma alimentação variada.
Tendo visto o programa com atenção, fiquei com a clara sensação que a informação foi apresentada de maneira tendenciosa.
Os resultados das análises apresentados no final do programa referiam-se a níveis de nutrientes como a vitamina B12, o Ferro e o Zinco. Não foi feito nenhum exame ao Cálcio, que tem tendência a ser maior numa dieta vegetariana devido ao aumento de ingestão de vegetais de folha verde que, com excepção dos espinafres, são os alimentos com maior quantidade de Cálcio biodisponível. Sendo crença comum (mas não necessariamente verdade) que o Cálcio é um nutriente muito importante,
a não inclusão de análises ao Cálcio no programa vegetariano parece-me tendenciosa. A apresentação em particular dos níveis de nutrientes que desceram e não dos parâmetros que melhoraram (com excepção do colesterol) também foi tendenciosa: não é preciso ser médico para pegar na folha das últimas análises que fizémos e ver que os parâmetros que são normalmente usados como indicadores do nosso estado de saúde não foram mencionados (passo a citar: tipos de eritrócitos, tipos de linfócitos que caracterizam o sistema imunitário, triglicéridos, análise bioquímica e colorimétrica da urina).
Além disso, tenho a apontar que como nutricionista, a médica escolhida para o acompanhamento devia estar informada de que mandar analisar os níveis de B12 só indica quanta B12 ingerimos nos dias anteriores e não o estado do nosso corpo em relação a esse nutriente: o nosso fígado tem capacidade de armazenar vitamina B12 em quantidades que dão para
nos sustentar vários anos, e os parâmetros que deve ser mandado analisar para avaliar se temos carência de B12 são os que caracterizam o estado do fígado, o tamanho e a velocidade de sedimentação das hemácias e dos neutrófilos (um tipo de glóbulos brancos), que na falta de B12 são produzidos com um tamanho anormalmente grande e geram uma doença chamada anemia megaloblástica. outro método ainda mais fiável de detectar a falta de vitamina B12 no organismo é a análise aos
parâmetros do fígado: dosagem de ácido metilmalónico (MMA) e homocisteína (Hcy), enzimas do fígado que dependem directamente da B12. Níveis baixos de B12 no sangue podem simplesmente significar que bebemos muita água e ela já saiu sob a forma de urina.
Da mesma maneira, para avaliar se há carência de Ferro manda-se analisar o nível de hemácias (glóbulos vermelhos) e fazer uma prova de esforço que deve ser comparada com uma prova de esforço feita antes do início do regime vegetariano. A falta de Ferro provocaria uma menor capacidade de fixação de oxigénio pelas hemácias e uma performance muito inferior na prova de esforço. Apesar destes parãmetros não terem sido mencionados, como nutricionista, a médica que participou na grande reportagem devia ter explicado ao jornalista-cobaia que basta incluir beterraba na dieta para que os níveis de Ferro se mantenham óptimos.
Espero que tenham em conta a minha opinião e que não surjam mais reportagens que, apesar de apresentadas cheias de boas intenções, depois revelam-se destinadas a justificar preconceitos já existentes.
Sem mais de momento,
Ana Rita Varela
Bióloga
Vegetariana desde Setembro de 1997, e com análises dentro dos parâmetros considerados "normais"
------------ --------- --------- --------- --
CORRECÇÃO POSTERIOR, colocada no site do artigo "Eu, Vegetariano" (http://aeiou. visao.pt/ Actualidade/ Sociedade/ Pages/vegetarian o.aspx):
Acabei de verificar na infografia que os níveis de homocisteína estavam bem melhores depois da dieta vegetariana do que antes.... afinal o senhor ganhou maior capacidade de armazenar B12 no fígado e tem-o a funcionar melhor. A Sr.ª Dr.ª nutricionista não estudou isto ou não se actaliza desde que tirou o curso?
Viva,
No contexto do programa 100% vegetal que foi transmitido ontem pela Sic, hoje de manhã tomei a iniciativa de enviar uma mensagem à médica que acompanhou o jornalista-cobaia, à equipa de jornalistas da SIC e a mesma com conhecimento à Associação Vegetariana Portuguesa. Entretanto, vendo a quantidade de iniciativas neste sentido, decidi partilhar a minha carta com os outros que também viram naquele programa um exercício de pseudo-jornalismo sensacionalista caçador de audiências que se aproveitou de um preconceito antigo.
A saber:
- O Centro Vegetariano
- A Associação Pelos Animais
A quem desejar manifestar a sua opinião, ficam os contactos:
Dr.ª Isabel do Carmo, Hospital de Stª Maria, Equipa de Endocrinologia - hospitaldesantamari a@hsm.min- saude.pt
Equipa de Reportagem: Director (Alcides Vieira) e Jornalista (Raquel Marinho) - atendimento@ sic.pt
Deixo abaixo a minha mensagem, entretanto corrigida depois de ter acesso às análises mais detalhadas feitas ao 'cobaia'. Um abraço verde, estaladiço, cozido a vapor, que até pode ter falta de B12 (não tem) mas não se deixa levar por preconceitos.
Rita
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Exm.ªs Sr.s,
Envio este email ao cuidado da Dr.ª Isabel do Carmo de Hospital de Stª Maria, dos responsáveis pelo programa Grande Reportagem da Sic e da Associação Vegetariana Portuguesa.
Escrevo-vos na qualidade de Bióloga, e bastante desagradada com o que vi na Grande Reportagem 100% Vegetal, ontem, Domingo dia 13 de Janeiro. A médica nutricionista que acompanhou o percurso do jornalista prestou um serviço de desinformação que, saído da boca de um representante da classe médica no horário nobre, contribuiu para convencer ainda mais a sociedade portuguesa a não ter uma alimentação variada.
Tendo visto o programa com atenção, fiquei com a clara sensação que a informação foi apresentada de maneira tendenciosa.
Os resultados das análises apresentados no final do programa referiam-se a níveis de nutrientes como a vitamina B12, o Ferro e o Zinco. Não foi feito nenhum exame ao Cálcio, que tem tendência a ser maior numa dieta vegetariana devido ao aumento de ingestão de vegetais de folha verde que, com excepção dos espinafres, são os alimentos com maior quantidade de Cálcio biodisponível. Sendo crença comum (mas não necessariamente verdade) que o Cálcio é um nutriente muito importante,
a não inclusão de análises ao Cálcio no programa vegetariano parece-me tendenciosa. A apresentação em particular dos níveis de nutrientes que desceram e não dos parâmetros que melhoraram (com excepção do colesterol) também foi tendenciosa: não é preciso ser médico para pegar na folha das últimas análises que fizémos e ver que os parâmetros que são normalmente usados como indicadores do nosso estado de saúde não foram mencionados (passo a citar: tipos de eritrócitos, tipos de linfócitos que caracterizam o sistema imunitário, triglicéridos, análise bioquímica e colorimétrica da urina).
Além disso, tenho a apontar que como nutricionista, a médica escolhida para o acompanhamento devia estar informada de que mandar analisar os níveis de B12 só indica quanta B12 ingerimos nos dias anteriores e não o estado do nosso corpo em relação a esse nutriente: o nosso fígado tem capacidade de armazenar vitamina B12 em quantidades que dão para
nos sustentar vários anos, e os parâmetros que deve ser mandado analisar para avaliar se temos carência de B12 são os que caracterizam o estado do fígado, o tamanho e a velocidade de sedimentação das hemácias e dos neutrófilos (um tipo de glóbulos brancos), que na falta de B12 são produzidos com um tamanho anormalmente grande e geram uma doença chamada anemia megaloblástica. outro método ainda mais fiável de detectar a falta de vitamina B12 no organismo é a análise aos
parâmetros do fígado: dosagem de ácido metilmalónico (MMA) e homocisteína (Hcy), enzimas do fígado que dependem directamente da B12. Níveis baixos de B12 no sangue podem simplesmente significar que bebemos muita água e ela já saiu sob a forma de urina.
Da mesma maneira, para avaliar se há carência de Ferro manda-se analisar o nível de hemácias (glóbulos vermelhos) e fazer uma prova de esforço que deve ser comparada com uma prova de esforço feita antes do início do regime vegetariano. A falta de Ferro provocaria uma menor capacidade de fixação de oxigénio pelas hemácias e uma performance muito inferior na prova de esforço. Apesar destes parãmetros não terem sido mencionados, como nutricionista, a médica que participou na grande reportagem devia ter explicado ao jornalista-cobaia que basta incluir beterraba na dieta para que os níveis de Ferro se mantenham óptimos.
Espero que tenham em conta a minha opinião e que não surjam mais reportagens que, apesar de apresentadas cheias de boas intenções, depois revelam-se destinadas a justificar preconceitos já existentes.
Sem mais de momento,
Ana Rita Varela
Bióloga
Vegetariana desde Setembro de 1997, e com análises dentro dos parâmetros considerados "normais"
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CORRECÇÃO POSTERIOR, colocada no site do artigo "Eu, Vegetariano" (http://aeiou. visao.pt/ Actualidade/ Sociedade/ Pages/vegetarian o.aspx):
Acabei de verificar na infografia que os níveis de homocisteína estavam bem melhores depois da dieta vegetariana do que antes.... afinal o senhor ganhou maior capacidade de armazenar B12 no fígado e tem-o a funcionar melhor. A Sr.ª Dr.ª nutricionista não estudou isto ou não se actaliza desde que tirou o curso?
quinta-feira, janeiro 31, 2008
terça-feira, janeiro 29, 2008
domingo, janeiro 27, 2008
terça-feira, janeiro 15, 2008
Meditação nas escolas
O Sagarapriya foi hoje falar sobre meditação na escola de Sto Tirso, a convite do clube de meditação. O clube começou há cinco anos atrás, sob a iniciativa da nossa amiga Manuela Oliveira. Desde então o clube foi crescendo, e agora há meia dúzia de professoras a orientar outros tantos horários de meditação. Fiquei impressionada, agradavelmente impressionada. O Sagarapriya falou para três turmas, em duas sessões de 45 min., e depois ainda foi convidado pelo prof. de Moral e Religião a falar com os alunos do 12º desta disciplina. Essencialmente falou da meditação como entrar em relação consigo mesmo, ser amigo de si mesmo. Falou de estar no momento presente, de como só podemos ser felizes no presente. Quando falou a um amigo de ir falar com "os putos", esse amigo comentou "que bom, os putos andam muito perdidos". Talvez esse amigo é que estivesse muito perdido, só não o sabia. Os adultos frequentemente já não sabem que andam perdidos. É preciso parar para reparar nisso.
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Mãos de tesoura
Custa pensar que a única forma de eduardo não se magoar, nem magoar os outros, é pelo afastamento, que eduardo-mãos-de-tesoura só pode viver numa mansão lá no cimo, distante de todos, e que só lhe resta exprimir o seu amor através da arte.
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Mini-curso de cozinha vegetariana
Esta introdução à cozinha vegetariana consta de três sessões:
Datas: Sábados 19, 26 de Janeiro e 9 de Fevereiro das 10h30 às 14h30
Programa do curso: noções de base sobre vegetarianismo - aprender a conhecer e cozinhar os cereais, as proteínas (o seitan, o tofu, as leguminosas), as algas, os legumes… com receitas da cozinha vegetariana internacional.
Formadora: Margarida Cardoso. Trabalhou durante cerca de 7 anos em cozinha vegetariana e pastelaria dietética nos restaurantes Pirâmide (Porto), Tsampa e Paradoxe (Bruxelas), pertencentes à comunidade da Escola do Budismo Tibetano Ogyen Kunzang Chöling; geriu o restaurante biológico L’Autre Table, na Maison de l’Écologie, em Namur. Organiza conferências, workshops, cursos e retiros relacionados com a filosofia budista e áreas de desenvolvimento pessoal. Tem orientado cursos de meditação e cozinha vegetariana.
Preço das 3 sessões: €75 (inclui a refeição)
Local: Quintal, eco-shop, Rua do Rosário, 177 Porto
Inscrições e informações: tlf 222 010 008 ou por email: mail@quintalbioshop.com
Possibilidade de dar continuidade ao curso para quem o desejar
Datas: Sábados 19, 26 de Janeiro e 9 de Fevereiro das 10h30 às 14h30
Programa do curso: noções de base sobre vegetarianismo - aprender a conhecer e cozinhar os cereais, as proteínas (o seitan, o tofu, as leguminosas), as algas, os legumes… com receitas da cozinha vegetariana internacional.
Formadora: Margarida Cardoso. Trabalhou durante cerca de 7 anos em cozinha vegetariana e pastelaria dietética nos restaurantes Pirâmide (Porto), Tsampa e Paradoxe (Bruxelas), pertencentes à comunidade da Escola do Budismo Tibetano Ogyen Kunzang Chöling; geriu o restaurante biológico L’Autre Table, na Maison de l’Écologie, em Namur. Organiza conferências, workshops, cursos e retiros relacionados com a filosofia budista e áreas de desenvolvimento pessoal. Tem orientado cursos de meditação e cozinha vegetariana.
Preço das 3 sessões: €75 (inclui a refeição)
Local: Quintal, eco-shop, Rua do Rosário, 177 Porto
Inscrições e informações: tlf 222 010 008 ou por email: mail@quintalbioshop.com
Possibilidade de dar continuidade ao curso para quem o desejar
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Soltar
Let Go: a Buddhist Guide to Breaking Free of Habits, é o tema do livro e do retiro que Martine Batchelor vai orientar em Gaia. No último retiro que organizámos, com o prof. Ricardo Sasaki, na passagem de Ano, acentuou-se o cultivar de Sati, a atenção plena (tradução mais corrente), ou vigilância (uma tradução provavelmente mais correcta); como por acaso, o retiro do próximo fim-de-semana, "Libertando-se dos hábitos" dá continuidade a esta prática, acentuando o soltar, o largar. De uma certa forma, tudo se resume a isso.
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Todas as tuas palavras falaram de amor
Ontem todas as tuas palavras falavam de amor
E eu fiquei assim
Tão prenhe de ti
quarta-feira, janeiro 02, 2008
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