domingo, julho 09, 2006

De que é que eu preciso para ser feliz?


O site da Sharon Salzberg é lindíssimo e só apetece ver mais coisas - acabei por me deter no Generosity's Perfection, a Perfeição da Generosidade, um artigo publicado no Shambala Sun em 2005. A pergunta a fazer, sempre, é "de que é que eu peciso para ser feliz?" Se nos guiarmos por essa pergunta, muitos sentimentos ou emoções ou pensamentos podem surgir, mas frequentemente, vamos compreender que só a verdade nos fará feliz.

Ao tentar falar da Verdade, da Realidade, da verdadeira natureza das coisas, geralmente acaba-se por dizer que está para além da linguagem humana, que a Realidade não pode ser descrita por palavras. Ao longo dos tempos, tem-se falado do que não pode ser descrito definindo-o por aquilo que não é (neti, neti, para os hindus), por aquilo que é (usando qualidades positivas), ou através de um convite, um convite à experiência. A esta terceira forma de conhecimento Spencer Brown chama injunção: é comparável a formas de arte práticas como a arte culinária ou a música, em que o sabor de um bolo, o som de uma melodia, embora literalmente indescritível, pode ser passado a outra pessoa na forma de injunções a que chamamos receita ou partitura."

Como se dá tanta ênfase no Budismo a palavras como desapego, renúncia, e fala-se tanto de sofrimento, insatisfação, não-eu, vacuidade, esquecemo-nos por vezes que na verdade estamos a falar de um convite, estamos a falar da experiência da felicidade e da liberdade. Estamos a falar de abertura, alegria e generosidade. Nas palavras do Buda:

"Tal como o imenso oceano tem apenas um sabor,
o sabor do sal,
da mesma forma os meus ensinamentos têm apenas um sabor:
o sabor da liberdade"

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Chumani!

Gosto do que "partilhas".
Gosto das tuas "reflexões"...
Gosto da tua "comunicação".

Dia Luminoso para Ti e já agora para Todos

Anónimo disse...

Where did you find it? Interesting read » »